Certa vez, um grande filósofo disse "O coração das mulheres é um circo, onde os palhaços são os homens e o picadeiro é a buceta.". Tá, tá, tá, vamos parar de embromação, não foi grande filósofo coisa nenhuma, foi uma grande sacada de alguém, isso sim. Mas quem inventou (ou não) não está em questão.
O importante agora é: tratar dos perfis dos (meus) palhaços.E agora, cá estou, prestes a contar as Memórias Póstumas dos Meus Palhaços....
Vocês podem até pensar "ah, fala sério, essa pirralha aí tá achando que tem alguma coisa pra contar". Ok, ok, eu assumo. Não tive tantos palhaços assim, eu com meus 17 aninhos e 9 meses, tive apenas 10 palhaços (no máximo), mas como todo bom 'imã para doidos', foram 10 palhaços bem peculiares, isso eu garanto.
Portanto, aqui vai uma coletânea dos Plus Palhaços da minha lista.
Palhaço da Palheta:
Quando conheci o Palhaço da Palheta, eu devia ter uns 13 anos... O Palhaço da Palheta tinha se tornado meu melhor amigo (cuidando do meu coraçãozinho por causa de um amor cibernético que eu tive com um outro palhaço), a gente vivia no telefone, msn, e todo final de semana o palhacito vinha na minha casa, me dar um CD.
Tempo vai, tempo vem, e eu nutrindo uma paixão secreta pelo Palhaço da Palheta.
Ah, sim... Por que “da Palheta”? Simples. 16 anos, cabelo grande (diga-se de passagem, quase maior que o meu, na época), fã de bandas de rock, quase um rebelde, e claro, o palhaço tocava guitarra. Eu confesso que até hoje guardo uma palheta que ele me deu de lembrança, daí o apelido.
Pois é. Quando eu dei por mim, estava apaixonada pelo Palhetinha. Fiquei desesperada, ele era meu “melhor amigo” (hoje eu acredito que amizade entre homem e mulher não existe, e se existir, um dos dois é homo).
Sofrendo com a paixonite aguda, decidi que daquele final de semana não passava. Iríamos no cinema e enfim, eu iria me declarar pro Palhetoso (cafona, eu sei).
Resumindo a prosa, começamos a ficar nesse dia, e como boa menina ingênua, logo depois eu me declarei, falei coisas lindas, e ele? Ele só respondeu “ah, legal pó...”. Dado início ao affair com o Palhaço da Palheta, eu me sentia casada com ele, pra mim, eu era sua dona. Patético, não? Assinava nas provas como “Ananda da Palheta*” e coisas do tipo. A gente se via quase todo dia; beijinho pra cá, beijinho pra lá, e o palhaço nunca tinha me pedido pra namorar. Como eu lia muita “Capricho”, achava que, como nos casos de outras meninas, o menino já se sentia namorado e não precisava pedir, pois então, eu já me sentia ‘A’ namorada.
Um belo dia, decidi contar pro meu pai que estava namorando. Pa-pum, contei. Meu velho achou normal e só me disse pra ter juízo. Beleza, fui contar toda alegre e satisfeita pro meu palhaço. Sabe o que ele disse?
Que nós éramos e nunca passaríamos de ser apenas bons amigos. Pera lá! BONS AMIGOS??? Como assim? Eu já tinha quase todo nosso futuro programado e ele me dizia que queria ser apenas meu amigo? Pirei geral.
No final das contas, descobri que o palhaço ficava com outra guria, era apaixonado por ela (e é isso que o classifica como palhaço).
Na época, eu até fiz o “ABC da vadia”, dedicado especialmente à meninazinha lá que ele ficava.
Hoje, eu vejo, realmente como eu era boba e infantil, mas isso já serve de lição para nós, mulheres. Não importa a idade, não importa onde, nem como, SEMPRE tem um palhaço querendo entrar no nosso picadeiro e fazer a festa.
beijos e queijos (e aguardem, logo, logo, mais Memórias Póstumas dos Meus Palhaços)
*Sempre mantendo a discrição e não revelando a identidade de nossas fontes de riso.
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Um comentário:
ahhh to vendo que o blog q eu te mandei rendeu ne
uhauhauhauhauahuahuah
adoroooo esse momento "circo"
ja foi ver se la no portugal, alguns dos teus bozolinos estao?
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