sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

29 de Fevereiro

29 de Fevereiro.
Outro dia desse só daqui a quatro anos... Que estranho, né?
Então pra deixar esse dia bem especial, um pequeno texto que eu adoro:

"A Pessoa Errada" - por Luis Fernando Veríssimo.

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho. Chega na hora certa, Fala as coisas certas, Faz as coisas certas, Mas nem sempre a gente está precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem

A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,
conseguindo.
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada.

Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...
Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as diferenças, brindar as descobertas, buscar a evolução.

beijos e queijos

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Tenta sim, vai ficar lindo!


"Tenta sim, vai ficar lindo!"
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha.
Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.
Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.
Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma
indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis
fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, Penélope estava esperando.
Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal.
Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.
De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.
Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas.
Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo,
sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim.
Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.
Ali estavam os aparelhos de tortura.
Vi coisas estranhas.
Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.
Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão.
Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- É... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um
líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada
perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação.
E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal.
Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.
Não tive coragem de olhar.
Achei que havia sangue jorrando até o teto.
Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.
Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.
Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".
Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou.
A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope.
Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo
uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas.
Estavam bem perto dali.
Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta".
Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada.
Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida.
E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope.
Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar.
Eu não podia ver o que Pê via.
Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.
Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena?
Nem minha ginecologista.
Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O maridoperguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.
Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.
Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.Sei que ela deve ver mil cus por dia.
Aliás, isso até alivia minha situação.
Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?
E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento.
Pê puxou a cera.
Achei que a bunda tivesse ido toda embora.
Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali.
Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.
Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos,
preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra... por que não arrancou tudo de uma vez?
Virei e segurei novamente a bandinha.
E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.
Era dor demais, vergonha demais.
Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito.
Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo.
Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho?
Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, da perereca ao cu.
O que seria baixar a calcinha?
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.
Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
Queria comprar o domínio www.preserveasxoxotaspeludas.com.br

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Hoje eu percebi como mulher é um bicho estranho - e burro - mesmo, viu?
Pelo menos, quando queremos ser, conseguimos ser as maiores desfavorecidas intelectualmente da face da Terra. É isso aí.
Tiro essa conclusão de mim mesma.
Hoje mesmo minha pessoinha, Euzinha da Silva Sauro, só não me joguei em cima do Palhaço mais palhaço de todos os palhaços que existem no mundo, porque enfim, tinham muitas pessoas na sala, e se tem uma coisa que eu não curto são essas paradinhas de grupal. Amiguinhos, se estivéssemos a sós ali... Ai, ai.
Como eu já disse e repito, carne é fraca. Mesmo ele tendo namorada - corna... e muito corna, por sinal - é meio que completamente automático, sei lá, ele exala testosterona, ele é um balde cheio, transbordando virilidade. E eu? Ah, quando eu tô do lado dele, só falto pedir pra me jogar na parede e chamar de Shirley!
IB, I NEED YOU!


Não me odeiem, nem pensem que eu sou a bitch do pedaço, eu só precisava muito dizer isso.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Verbo Ser

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.
(Carlos Drummond de Andrade)

sábado, 23 de fevereiro de 2008

All I Want is You - Barry Louis Polisar

“If I was a flower growing wild and free
All I'd want is you to be my sweet honey bee
And if I was a tree growing tall and green
All I’d want is you to shade me and be my leaves

If I was a flower growing wild and free
All I'd want is you to be my sweet honey bee
And if I was a tree growing tall and green
All I’d want is you to shade me and be my leaves


All I want is you, will you be my bride?
Take me by the hand and stand by my side
All I want is you, will you stay with me?
Hold me in your arms and sway me like the sea


If you were a river in the mountains tall
The rumble of your water would be my call
If you were the winter, I know I’d be the snow
Just as long as you were with me, let the cold winds blow


All I want is you, will you be my bride?
Take me by the hand and stand by my side
All I want is you, will you stay with me?
Hold me in your arms and sway me like the sea


If you were a wink, I’d be a nod
If you were a seed, well I’d be a pod
If you were the floor, I’d wanna be the rug
And if you were a kiss, I know I’d be a hug


All I want is you, will you be my bride?
Take me by the hand and stand by my side
All I want is you, will you stay with me?
Hold me in your arms and sway me like the sea


If you were the wood, I’d be the fire
If you were the love, I’d be the desire
If you were a castle, I’d be your moat
And if you were an ocean, I’d learn to float


All I want is you, will you be my bride?
Take me by the hand and stand by my side
All I want is you, will you stay with me?
Hold me in your arms and sway me like the sea”

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Já tenho minha aposta para o Oscar!

Bom, hoje eu saí de casa com o intuito de assistir "Vestida para Casar" (27 Dresses), mas acabou que a Layla viu o horário errado e ficamos sem filme pra ver...

Meio desorientadas e chateadas porque não íamos assistir o filme da Katherine Heigl, escolhemos o do Jack Nicholson e do Morgan Freeman, mas quando chegou a nossa vez, eu lembrei dos anúncios na TV e da matéria que eu tinha lido sobre um filme com um nome engraçado, sobre uma garota que ficava grávida de um amigo de sala, aos dezesseis anos, "Juno".

Dei o palpite, e compramos as entradas. Na fila da pipoca continuávamos chateadas por ter visto o horário errado e por não ir ver o filme da Katherine.

Papo vai, papo vem, já senatadas na sala quatro, o filme começa.

Surpresa: o filme realmente é MUITO bom. Simples, sem muitos efeitos visuais, porém bem rico de atuações, a Ellen Page arrasou interpretando a Juno, e por falar nela, que personagem hein! A trilha sonora? Nossa, sem comentários. Simplesmente MARAVILHOSA!

Resumindo, saí de casa querendo ver um filme besteirol, cheguei no cinema e fui forçada a mudar o filme. Resultado: saí do cinema querendo achar o cheese to my macaroni - E torcendo por "Juno", nas indicações recebidas no Oscar.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Memórias Póstumas dos Meus Palhaços II: A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM...

Geeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente, eu nem ia postar hoje, sabe? Mas sabe como é, parece que os furos de reportagem ME SEGUEM, sério. Eles sentem que eu adoro uma boa fofoca. E ah, sem essa de "eu não fofoco" ou "eu odeio fofoca", ok, você pode até odiar, mas só quando a fofoca é sobre você, porque acredite, TODO mundo gosta de uma fofoquinha.
Mas vamos direto ao ponto. Vou ser clara e sucinta:

Estava eu, deitada, plena segunda feira, curtindo minhas férias, quando meu pai entra no quarto e diz:
- Filha, sabia que o Palhaço Gueca-Sua-Velha-Peitudinha* tá de castigo?
- Sabia pai, mas não sei por que...
- Pois é, o Gueca-pai* me disse...
- Aãhn...
- Ele tá namorando com aquela filha do meu amigo, a Fulana-Salafrária*, aquela que tem um filho já, sabe?
- NÃÃÃÃO! MENTIRAAAAA! hahahahahahahahahahaha...
-Pois é, e no domingo, ele disse que ia pra missa e foi pra casa dela dar uma... O Gueca-pai* ficou uivando de raiva, e agora, o moleque tá de castigo. Ele enganava o pai dizendo que ia fazer as coisas, e só ia pro motel, dar umas.
- Bem feito. (rindo maléficamente por dentro, MUAHAHAHAHAHA!)
O que classifica o Gueca-Sua-Velha-Peitudinha* como Palhaço? Ah sim! SÓ pelo fato dele ser meu amigo colorido - coloridíssimo, pra ser mais sincera - e viver pedindo pra vir aqui no prédio ficar comigo, perguntar se eu era virgem e pedir pra eu dar pra ele meu precious gift, dizendo que ele NÃO era cafageste, que era isso, isso e aquilo, e agora, assim, fica com a Fulana-Salafrária* com filho, tipo AO MESMO TEMPO. É, acho que fui até branda com a minha classificação, ele é o maior palhaço da minha lista, sério, peguei nojão dele.
E sabe qual vai ser o fim dele? Emprenhar alguma dessas vagabundas e/ou acabar com uma sífilis e afins. Sabe da maior? Ele NUNCA vai receber meu precious gift!
E tenho dito.

*Sempre mantendo a discrição e não revelando a identidade de nossas fontes de riso.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Depoimento de Um Garoto

Tudo bem... Queremos meninas legais, sexy’s, saradas, bonitas, inteligentes e boazinhas. Muito FÁCIL falar, pois quando aparece uma assim, de bandeja, a primeira coisa que a gente pensa é: "Oba, me dei bem!" Ficamos com elas uma vez, duas. Começamos a pensar que essa é a mulher que as nossas mães gostariam de ter como noras. Se sair relacionamento, vai ser um relacionamento estável. Você vai buscá-la na faculdade, vocês vão ao cinema, num barzinho, vai ter sexo toda semana...
Tudo básico, até virar uma rotina sem graça. Você vai olhar os caras bem vestidos e bem humorados indo pra noite arrasar a mulherada e vai morrer de inveja. Vai sentir falta de dar aquelas cantadas infalíveis da noite, falta de dar umas olhadas pra uma gata, ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista... Você pensa: "Acho que não estou pronto para isso, pra me enclausurar pro resto da vida nesse relacionamento". E a boa menina se transforma numa MALA, e aos poucos vai surgindo um nojo dela, uma aversão. Quando você vê o nome dela no celular, não dá nem vontade de atender... JÁ ERA! Daí aquela promessa de vida estável vai por água abaixo, se a menina não se dá conta, a gente começa a ser grosso, muito grosso. E a pobre menina pensa: "O que eu fiz?!" Coitada, ela não fez nada, a culpa é nossa mesmo...
Aí, a gente volta pra nossa vidinha, que a gente odiava até semanas atrás. A gente não vê a hora de sair e arrasar na noite... Ou pegar aquela mulher gostosona que sempre quisemos. GRANDE DESILUSÃO. Você chega em casa depois da balada, sozinho e fica tentando descobrir por que você não está satisfeito. De repente foi porque a menina da night, a linda, gostosa, misteriosa, ficou contigo, mas nem sequer pediu o número do seu telefone. FRUSTRAÇÃO. Daí, por mais que não queira, você pensa na sua menina boazinha, que você deixou pra trás... Ela podia ter seus defeitos, mas era uma menina legal... Que ficava ao seu lado te dando valor...
Enquanto isso a boa menina, chateada, lesada, custa a entender o que ela fez pra ter te afastado dela... Daí essa duvida vira ANGÚSTIA, que vira RAIVA. Não quer mais saber de nada, só de sair, zoar, sai e beijar outros caras! Resolve não se envolver mais, pra não sair lesada ou chateada... Muito bem, acabamos de criar um MONSTRO. O tempo passa e a gente continua na mesma... Volta a reclamar da vida e das mulheres. Elas só querem as coisas com os homens cachorros e não estão nem aí pra nós, ou será que nós é que fomos os cachorros?! Elas são assim por culpa nossa. A mulher na night de hoje, era a boa menina de outro homem ontem, e assim sucessivamente...
Provavelmente, essa nossa ex-boa menina, deve estar enlouquecendo a cabeça de outro homem por aí...
E eu a perdi pra sempre, ela virou uma mulher enlouquecedora; a encontrei na balada... Ela? Ela nem olhou pra mim... (mas estava mais linda do que nunca!).

J.B. São Paulo, Brasil - 2007.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Memórias Póstumas dos Meus Palhaços

Certa vez, um grande filósofo disse "O coração das mulheres é um circo, onde os palhaços são os homens e o picadeiro é a buceta.". Tá, tá, tá, vamos parar de embromação, não foi grande filósofo coisa nenhuma, foi uma grande sacada de alguém, isso sim. Mas quem inventou (ou não) não está em questão.
O importante agora é: tratar dos perfis dos (meus) palhaços.E agora, cá estou, prestes a contar as Memórias Póstumas dos Meus Palhaços....
Vocês podem até pensar "ah, fala sério, essa pirralha aí tá achando que tem alguma coisa pra contar". Ok, ok, eu assumo. Não tive tantos palhaços assim, eu com meus 17 aninhos e 9 meses, tive apenas 10 palhaços (no máximo), mas como todo bom 'imã para doidos', foram 10 palhaços bem peculiares, isso eu garanto.
Portanto, aqui vai uma coletânea dos Plus Palhaços da minha lista.

Palhaço da Palheta:
Quando conheci o Palhaço da Palheta, eu devia ter uns 13 anos... O Palhaço da Palheta tinha se tornado meu melhor amigo (cuidando do meu coraçãozinho por causa de um amor cibernético que eu tive com um outro palhaço), a gente vivia no telefone, msn, e todo final de semana o palhacito vinha na minha casa, me dar um CD.
Tempo vai, tempo vem, e eu nutrindo uma paixão secreta pelo Palhaço da Palheta.

Ah, sim... Por que “da Palheta”? Simples. 16 anos, cabelo grande (diga-se de passagem, quase maior que o meu, na época), fã de bandas de rock, quase um rebelde, e claro, o palhaço tocava guitarra. Eu confesso que até hoje guardo uma palheta que ele me deu de lembrança, daí o apelido.
Pois é. Quando eu dei por mim, estava apaixonada pelo Palhetinha. Fiquei desesperada, ele era meu “melhor amigo” (hoje eu acredito que amizade entre homem e mulher não existe, e se existir, um dos dois é homo).
Sofrendo com a paixonite aguda, decidi que daquele final de semana não passava. Iríamos no cinema e enfim, eu iria me declarar pro Palhetoso (cafona, eu sei).
Resumindo a prosa, começamos a ficar nesse dia, e como boa menina ingênua, logo depois eu me declarei, falei coisas lindas, e ele? Ele só respondeu “ah, legal pó...”. Dado início ao affair com o Palhaço da Palheta, eu me sentia casada com ele, pra mim, eu era sua dona. Patético, não? Assinava nas provas como “Ananda da Palheta*” e coisas do tipo. A gente se via quase todo dia; beijinho pra cá, beijinho pra lá, e o palhaço nunca tinha me pedido pra namorar. Como eu lia muita “Capricho”, achava que, como nos casos de outras meninas, o menino já se sentia namorado e não precisava pedir, pois então, eu já me sentia ‘A’ namorada.
Um belo dia, decidi contar pro meu pai que estava namorando. Pa-pum, contei. Meu velho achou normal e só me disse pra ter juízo. Beleza, fui contar toda alegre e satisfeita pro meu palhaço. Sabe o que ele disse?
Que nós éramos e nunca passaríamos de ser apenas bons amigos. Pera lá! BONS AMIGOS??? Como assim? Eu já tinha quase todo nosso futuro programado e ele me dizia que queria ser apenas meu amigo? Pirei geral.
No final das contas, descobri que o palhaço ficava com outra guria, era apaixonado por ela (e é isso que o classifica como palhaço).
Na época, eu até fiz o “ABC da vadia”, dedicado especialmente à meninazinha lá que ele ficava.
Hoje, eu vejo, realmente como eu era boba e infantil, mas isso já serve de lição para nós, mulheres. Não importa a idade, não importa onde, nem como, SEMPRE tem um palhaço querendo entrar no nosso picadeiro e fazer a festa.


beijos e queijos (e aguardem, logo, logo, mais Memórias Póstumas dos Meus Palhaços)

*Sempre mantendo a discrição e não revelando a identidade de nossas fontes de riso.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Oláááá pessoas!
Hunf, querem uma nova? Olha que presentão de carnaval eu ganhei: um pc formatado sem direito a back up, ou seja, perdi tudo que eu tinha no outro pc... Tá bom ou quer mais?
Por isso o sumiço. Tá, tá, tá. Eu sei que vocês sentiram a minha falta durante o feriado, mas não chorem mais, tia Nanda já voltou, e dessa vez é pra ficar! hahaha...
Bom, cá estava eu, bobeando na internet, quando a Bi me mostra um blog ma-ga-vi-lho-so, geeente! Sério, um dos mais interessantes e engraçados que eu já vi (e li), e sabe? Me fez refletir sobre as estórias dos palhaços da minha vida (não são tantos assim, calma. Pelo menos dá pra dar umas boas risadas), mas que como são muito grandes (eu digo as estórias), ficam pra outro post, eu prometo!
E depois de refletir sobre os bozolinos do meu pobre coraçãozinho, percebo que o coração das mulheres é um circo, onde os palhaços são os homens e o picadeiro é a buceta!
É. A verdade é dura (como tantas outras coisas), mas tem que ser dita. Trust me, nem dói tanto assim.
E sim, o meu coração é que nem circo, sempre tem lugar pra mais um palhaço!

beijos e queijos


Enquanto isso, no msn:


Bia- com o ricardinho diz:
ciumes ativarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Ananda (telefone com ele :}) diz:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAH
Ananda (telefone com ele :}) diz:
MAS ELE NEM TÁ LIGANDO PRA MIM
Ananda (telefone com ele :}) diz:
iushauhsoiahsiuahuoisa
Ananda (telefone com ele :}) diz:
nem falou
Ananda (telefone com ele :}) diz:
nem nada
Ananda (telefone com ele :}) diz:
hahahahahahahahaha
Bia- com o ricardinho diz:
calmaaa
Bia- com o ricardinho diz:
faz tua parte
Bia- com o ricardinho diz:
deixa ele se roer por la
Ananda (telefone com ele :}) diz:
se ele tá se roendo né
Bia- com o ricardinho diz:
deve ta sim
Bia- com o ricardinho diz:
homem n gosta de perder territorio
Bia- com o ricardinho diz:
Palhaço Ball* ja me disse isso
Ananda (telefone com ele :}) diz:
agora se ele vier
Ananda (telefone com ele :}) diz:
falar
Ananda (telefone com ele :}) diz:
EU NÃO VOU RESPONDER

*Temos que manter a discrição e ocultar o nome dos nossos queridos que nos arrancam risadas, né?


sábado, 2 de fevereiro de 2008

Só de sacanagem...

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro,
do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres
que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro
viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu
pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, "Esse apontador não é seu, minha filhinha”.

Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha ouvido falar e sobre a
qual minha pobre lógica ainda insiste:
esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.

Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido,
então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!

Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba”
e eu vou dizer:
Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez.
Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos,
vamos pagar limpo a quem a gente deve
e receber limpo do nosso freguês.

Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto,
desde o primeiro homem que veio de Portugal”.

Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo
mas, se a gente quiser,
vai dar para mudar o final!

(Elisa Lucinda)


-


É. Nós devemos parar de nos lamuriar pela corrupção, criticar tudo e todos com um belo discurso, amarrando os demônios da desonestidade, e só de sacanagem, botar a mão na massa, não é verdade?

Analise o erro e não erre mais

"Todos nós cometemos erros, faz parte da vida. Em vez de ficarmos remoendo os erros, o correto seria realizar o que chamamos de 'pos-mortem do problema' e aprender a lição. Fazer pos-mortem significa analisar as razões que nos levaram a tomar a decisão errada. Quem nos aconselhou errado, que dados errados usamos, qual foi o raciocínio ou teoria equivocada utilizada, que dados temos hoje e quais deveríamos ter tido ao decidir, e assim por diante.
Infelizmente a maioria das pessoas nem sequer admite quando erra, ou então não aprendeu a técnica na faculdade. Mas o verdadeiro idiota não é aquele que comete erros, e sim aquele que não aprender com os erros cometidos. Portanto, gaste sempre um tempinho analisando os seus erros de uma forma estruturada. [...]"
(Fragmentos do texto de Stephen Kanitz, Revista Veja, pág. 20, edição 2045 - ano 41 - nº 4. 30 de janeiro de 2008)

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ÊÊÊÊ carnaval bom esse meu, enfurnada em casa, com meus livros (de física, química, matemática e biologia) e a chuva! Oh, que companhias legaaaais, viu?
Ai, como eu queria estar na Bahia e cantar "Ai ai ai ai ai, tô solteiro em salvador, CADÊ O MEU AMOOOOO-ÔR?". Ia ser o biiiiiiiiicho, isso é fato!
Hunf, mas sempre tem ano que vem, ok.

beijos e queijos
ps.: e bom carnaval, garanto que ainda vou falar muito aqui nesse feriado, hehehe ;]